O mundo cá fora é... igual ao mundo
aí dentro. Parece impossível, mas é a realidade. Desde muito cedo
aprendemos a construir linhas imaginárias. A dizer nós e os outros.
A criar uma separação onde ela não existe. A sonhar com sitios
longiquos, afastados do nosso lar.
Mas isso não existe. O mundo, este
grande e maravilhoso mundo, é feito de pessoas. E essas, na sua
essência, são iguais. Sorriem e choram como nós. Zangam-se e fazem
coisas irrefletidas. Ajudam de uma forma generosa ou tentam
enganar-te. Vivem no seu mundo e constroem outros mundos.
É uma enorme humanidade que encontrei
pela viagem. A maioria é generosa e sempre com um sorriso. Já
partilhei sonhos e conversas infidáveis. Percebi que o que nos faz
mover é na essência o mesmo. Uma vontade de viver, mais forte que
qualquer problema ou desafio. Hoje, que andei pelas ruas deste mundo,
sinto-me numa grande casa. Aqui tudo é familar. Algo que não me
deixa de maravilhar. Existe muito para dizer. Mas este é apenas um
post introdutório. Neste momento só tenho isto para dizer. Que o
mundo cá fora é igual ao nosso.