Car@ Leitor@,
Vim para Kyoto para encontrar o
tradicional. O Japão dos templos e das gueishas. Das florestas de
bambu e passeios serenos à beira de um canal. Mas encontrei mais.
Encontrei Eri. E com ela descobri um equilibrio dificil de igualar,
histórias que vou recordar e um pôr de sol que se guarda na alma.
Por esta altura começo a desconfiar
que o Japão é preenchido por pessoas que te roubam o folego. É
impossível descrever a sensação daqui estar. A primeira palavra
que aparece é tranquilidade. Uma que sentimos na nossa alma e que
não é feita apenas de paz. É feita de movimento e estimulos. De
sorrisos e bom gosto.
No meio disto tudo, percebo que ando há
oito meses a viajar. Mais importante, estou quase a terminar a minha
experiência asiática. Foi estranho quando percebi isso. Um grande
choque. Os últimos tempos foram tão intensos que ainda não tinha
tido tempo para ponderar. E fi-lo no meio de outra experiência
intensa. É impossível viver o Japão de outra forma.
Mesmo nesta cidade tranquila de Kyoto,
a intensidade do Japão sente-se em cada pormenor. Sente-se no metro
à hora de ponta quando todos tentam chegar ao seu destino. No
comprar duma garrafa de água, pela simpatia humilde do outro lado do
balcão. Ou então no olhar sereno de Eri a contemplar um pôr de sol
sob esta cidade lindissima.
Um beijo e abraço do puto viajante,
Stran
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