É sempre um
momento mágico. Não sei o que me atrai. Algo que vejo vezes sem
conta e continuo a ficar maravilhado. Este foi especial.
Porque foi
inesperado – o motivo pelo qual estava ali era o de uma roda que
rebentou. Nada que pudesse planear, e o mais certo seria estar num
outro sitio qualquer, não naquele. Mas este era o sítio que o
destino que me quis colocar.
Porque foi
familiar – o tempo que passei naquele local foi suficiente para o
snetir meu. Já conhecia as linhas do horizonte, as nuvens no céu e
os reflexos das planícies. Apesar de ser num local novo, quando as
cores começaram a mudar trouxeram com elas um toque de
familiariedade.
Porque foi no
momento certo – aqui a noção de certo não é tanto de do
pôr-de-sol, que tem sempre o seu momento, mas sim da vida à minha
volta. Este pôr de sol era o limite da minha espera. Depois dele
teria de encontrar solução para o meu problema. Mas a minha boleia
vez questão de chegar naquele preciso momento, como um belo fim
escrito por um autor qualquer...
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