É o mais difícil
da viagem. Uma despedida rouba-te um pouco da tua alma e deixa um
vazio dentro de ti. Tudo à tua volta torna-se cinzento. Apenas a
memória do tempo vivido é brilhante.
Sempre foi assim.
O adeus sempre esteve presente. Alguns quase impossíveis de dizer.
Mas em viagem o ritmo é diferente. Numa vida “normal” saboreamos
a doce ilusão de que não existe um adeus. Em viagem ele está
presente desde o primeiro momento.
Não me conformo,
nem me oponho. São as regras do jogo. Não deste, mas da vida. Com
um olá vem um adeus e com este um vazio. Profundo e lapidar.
Marca-te e tu guardas essa marca. Num primeiro instante encolhes-te
ao som do próximo “Olá”. Um instinto que acabas por esquecer.
Tu conheces a tristeza que vem depois, mas necessária para
aproveitares o momento.
E no momento tu
entregas-te. Com a força de uma vida passageira. Atiras-te de cabeça
e sabes a dureza do chão. Levantas-te e guardas contigo todos os
momentos, sorrisos e palavras partilhadas. Abandonas as riquezas
materias e ficas com as outras. Aquelas que se guardam no teu
coração. São o teu tesouro mais precioso. Um selado por uma
simples palavra: Adeus!
Gostei, Nómada Stran!
ReplyDeletebaci per te
Oi :)
DeleteFiquei mesmo contente por saber isso :)
Un bisou pour toi
Do estranho nomada :)
P.s. não sei se está bem escrito, mas como estou por ex-colonias francesas fui contaminado por esta lingua ;)